quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Uma terceira? Não mais!


Outro dia, em conversa com uma amiga e depois com um amigo (ambos quase psicólogos), lhes confessei que não sou mais o mesmo de antes...
Passados os vinte e poucos anos da minha vida (os que me conhecem dirão que são os vinte e tantos anos, mas é mentira!) percebo que deixei pelo caminho a habilidade que tinha de entender, aceitar e, por vezes, de me adaptar às pessoas como elas são.


Hoje convivemos, frequentemente, com pessoas que querem ter O MUNDO circulando em volta do seu umbigo. Em frequência não menor, esbarramos com outras que mais parecem rolos compressores de problemas e que transferem-nos sem termos a mínima responsabilidade por eles.


Ainda assim, todos querem ser entendidos. Comigo não é diferente!
Em um momento de fúria, "picuinha" ou sei lá o quê, xingamos, magoamos, depois pedimos desculpas e queremos que os outros se comportem como se nada tivesse acontecido.


Indagamos: "Espere aí. Eu não fui o causador da sua fúria, por que tenho que levar o esporro?"

Calma! A boa regra da convivência diz: "releve".

E lá vou eu como um babaca (é assim que me sinto) dando uma segunda chance.


Após algumas experiências como essas, cheguei a conclusão, sem nenhum embasamento teórico, que devemos nos limitar a uma segunda chance, pois temos que aprender a nos responsabilizar por nossos atos e permitir que outros aprendam a se responsabilizar pelos seus, já que é impossível não perceber o momento ou a intensidade com que magoamos o outro.
Comigo, agora, funciona assim: Uma terceira? Não mais! Passe outra hora...


Não gosto de ser a solução dos problemas das pessoas, nem apresento receitas prontas para suas resoluções, prefiro as que ouvem e que com iniciativa encontram suas respostas.

Tenho o maior prazer em compartilhar minhas experiências, mesmo tendo consciência de que a importância atribuída a elas será MINHA, somente a MINHA, pois eu as vivi!
Sempre seu,
Francisco

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