quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Minha incompletude neurótica


Continuo com a sensação de incompletude que me segue há anos, hoje tenho consciência de que isso faz parte da minha "estrutura", pois assim como muitos, tenho sempre a impressão de que me falta algo, tornando-me, por incrível que pareça, um cara normal segundo a psicologia, embora eu não concorde plenamente com isso.


Muito tenho refletido sobre minha missão no mundo e, principlamente, sobre os meus valores. Não sou de todos o pior, mas sinto que deixei ao longo do caminho valores, que antes, prezava. Não me sinto, por exemplo, a vontade para dizer o que sinto em determinadas situações, e me pego pensando: será que sou político demais? E isso é ruim? Dúvida cruel!


Por que me privo de algumas coisas? Por que tenho que dá satisfações a pessoas, que sequer estão aí pra mim? E as que estão "aqui" pra mim, realmente se preocupam com o que eu faço ou deixo de fazer? E eu? E o outro???...


Sinto que essa é a hora de ser transparente, ouvir o coração e sair como "cavalo em 7 de setembro" pro mundo...

Tá comprovado que felicidade é algo sai de dentro, o difícil é encontrá-la, mas, ao menos, já sei onde procurar.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Uma terceira? Não mais!


Outro dia, em conversa com uma amiga e depois com um amigo (ambos quase psicólogos), lhes confessei que não sou mais o mesmo de antes...
Passados os vinte e poucos anos da minha vida (os que me conhecem dirão que são os vinte e tantos anos, mas é mentira!) percebo que deixei pelo caminho a habilidade que tinha de entender, aceitar e, por vezes, de me adaptar às pessoas como elas são.


Hoje convivemos, frequentemente, com pessoas que querem ter O MUNDO circulando em volta do seu umbigo. Em frequência não menor, esbarramos com outras que mais parecem rolos compressores de problemas e que transferem-nos sem termos a mínima responsabilidade por eles.


Ainda assim, todos querem ser entendidos. Comigo não é diferente!
Em um momento de fúria, "picuinha" ou sei lá o quê, xingamos, magoamos, depois pedimos desculpas e queremos que os outros se comportem como se nada tivesse acontecido.


Indagamos: "Espere aí. Eu não fui o causador da sua fúria, por que tenho que levar o esporro?"

Calma! A boa regra da convivência diz: "releve".

E lá vou eu como um babaca (é assim que me sinto) dando uma segunda chance.


Após algumas experiências como essas, cheguei a conclusão, sem nenhum embasamento teórico, que devemos nos limitar a uma segunda chance, pois temos que aprender a nos responsabilizar por nossos atos e permitir que outros aprendam a se responsabilizar pelos seus, já que é impossível não perceber o momento ou a intensidade com que magoamos o outro.
Comigo, agora, funciona assim: Uma terceira? Não mais! Passe outra hora...


Não gosto de ser a solução dos problemas das pessoas, nem apresento receitas prontas para suas resoluções, prefiro as que ouvem e que com iniciativa encontram suas respostas.

Tenho o maior prazer em compartilhar minhas experiências, mesmo tendo consciência de que a importância atribuída a elas será MINHA, somente a MINHA, pois eu as vivi!
Sempre seu,
Francisco

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pra ser AMOR...



Pra ser amor...
Tinha que ser mais forte do que nós,
Ser companhia quando estamos sós.
Ser invisível e abrasador.


Pra ser amor...
Tinha que haver bem mais compreensão,
Tinha que ser maior do que a razão,
Ser imbatível como um vencedor.


Se fosse amor...
Todo universo ia conspirar,
Dando um remédio pra aliviar a dor.


Pra ser amor tinha que ser nós dois.


Sempre seu,

Francisco

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Como eu sofro!


Meu Deus! Eu tento, e muito, mas não consigo controlar totalmente minha ansiedade. Por mais que amigos digam: relaxe, aproveite o momento... Não consigo!


A maioria das pessoas veem a ansiedade como algo negativo, eu contrario tal visão. O que sinto, por exemplo, me deixa mais atento aos sinais, ao que ocorre aos redores e causam uma euforia legal, diria até gostosinha.


Ela faz até com que eu seja mais responsável no cumprimento dos meus compromissos, pois um ansioso que se preza não deixa o pagamento de uma conta atrasar, não chega atrasado aos lugares, não perde a hora de acordar...


O que me ferra é a tal da linguagem corporal: pernas bambas, mão fria com suor em excesso, voz trêmula, e por aí vai...


Com tanta "bandeira", os "malas" que sacam tudo de linguagem corporal pecebem na hora que "eu sofro" do que pra eles é um mal.


Tenho trabalhado e admito que até deixei de ser um "super-ansioso", por exemplo, nem tenho roído unhas. Mas deixo um recado aos mais conservadores: "manterei um certa dose da minha ansiedade, já que percebo nela algo salutar, pois faz o meu coração trabalhar sobre certa pressão, batento em descompasso nos momentos oportunos ou não, mas quem consegue mandar no coração?


Sempre seu,

Francisco


sábado, 10 de outubro de 2009

De repente... eu me sinto flutuar!



Por ser uma pessoa frugal, eu sempre tenho a sensação de que o pouco me satisfaz em muito.

Basta apenas um e-mail, um telefonema, um recado... e lá estou flutuando junto com as nuves.

De repente, passo a ter sensação de que o sol se abriu pra mim, como em um dia longo de verão.
Começo a criar expectativas, que talvez nem deem certo, mas o simples fato de ter algo que não seja, totalmente, abstrato para confabular pensamentos já me deixa muito FELIZ!


O tempo dirá no que isso vai dar... E farei de tudo pra que o tempo esteja a meu favor, mas se ele (o tempo) não cooperar, terminarei este capítulo com a sensação de FINAL FELIZ, pois, reafirmo, sou frugal e o pouco me sacia.

Bom feriado a todos.
Sempre seu,
Francisco

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Linda Demais (Carlos Colla e Marcelo Costa)




É difícil de entender
Pra quem nunca provou
A estranha sensação
De olhar de longe a festa
Ser magro demais
Complicado demais
Ou demais ou de menos

É difícil de entender
Que a beleza é burra
O bonito faz o mal
O feio leva a surra
Complicado demais
Apertado demais
O mundo em que vivemos
Amor

Linda demais, o mundo é todo seu
Linda demais, pra um coração plebeu
Linda demais, demais pra mim
Eu não sei no que vai dar
Mas eu também estou afim

Se você me ama muito
Eu tô avisando pra você vir devagar e com cuidado
Que o meu coração, tá acreditando
Quase se entregando
Não faz isso não!
Sempre seu,
Francisco
Com o coração acreditando!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dançando conforme a música!







Outro dia fiquei muito triste com a leitura sobre amizades feita por um amigo, ele se mostrava insatisfeito com as "novas" amizades, pois acreditava que elas (as amizades) não se envolviam o suficiente, ou o tanto, que ele julgava necessário a tal sentimento.



Em grande parte concordo com ele, pois compartilho da mesma sensação, de viver em um mundo, cada vez mais, vazio de sentimentos e entregas... Iniciamos os nossos relacionamentos da mesma forma que entramos na "guerra", como se estivéssemos sob um campo minado em que qualquer pisada em falso pode gerar a decepação de um membro.



Não queria que fosse assim, acho que NINGUÉM queria, mas fazer o quê? Dançamos conforme a música! E esse é o som vindo do mundo: DESACREDITE! Quando a esmola é grande, o cego desconfia... O que é bom dura pouco... e por aí vai.



Fico decepcionado comigo mesmo, pois tenho dançado esta triste dança, embalada por músicas tristes e com letras melancólicas que vez, ou outra, me fazem verter lágrimas.



Sei o quanto os amigos são necessários, mas tenho aprendido a viver sem os que não querem e não são TÃO AMIGOS.


Sempre seu,

Francisco

sábado, 3 de outubro de 2009

O futuro é uma tela em branco...

Essa é, sem dúvidas, uma das frases que mais faz sentido na vida.
E isso é tranquilizante! Já imaginou, ter "a tela da sua vida" desenhada, rasbicada ou, que seja, pintada por algo ou alguém? Só permito que Deus faça isso em minha "tela", mas como o Próprio anunciou: Livre arbítrio pra todos! Ele quer que desenhemos nossa "tela".
Farei isso, mas procurarei colocar as cores mais bonitas e reproduzirei as mais belas paisagens. Quero uma "tela" cheia de amigos, amores, sabores... e já que somos nós que fazemos o futuro, tornarei o meu bem mais feliz. E quero que VOCÊ faça parte dele.

Bom final de semana.
Sempre seu,
Francisco

Seja bem vindo! E aperte o ►.

Tornarei esse um espaço público para externar minhas mais variadas sensações: alegrias, dores, angústias, desconfianças, inseguranças, enfim, todas as sensações que me faz ser o ser mais complexo do mundo: homem!

Fique à vontade para fazer comentários.

Sempre seu,
Francisco